sábado, 20 de julho de 2013

Simplesmente perfeito # é impossivel ser feliz sozinho...Wave...Tom Jobim

imagem de Estela Maris Rosa
Wave
(Tom Jobim)


Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração
Pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...

O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho prá te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...

Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais
E a eternidade...

Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas
Que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite
Vem nos envolver...

Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração
Pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...

O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho prá te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...

Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais
E a eternidade...

Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas
Que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite
Vem nos envolver...

Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais
E a eternidade...

Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas
Que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite
Vem nos envolver...

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Lembrando de Vinicius

Oi pessoal, me peguei sonhando com o amor e lembrei deste soneto. Boa Leitura!


imagem da internet
Soneto de Fidelidade
(Vinicius de Moraes)

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

versos de mãe...



imagem da internet


LUZ DE UM DIA

Pé pequeno na areia
Como queima
Diz a voz desafinada
Meio atordoada

Não importa
Vou correr
É na água que quero ver
Esse calor ferver

Pele branquinha
Cabelo loirinho
Risadas e gracinha
Logo tira um cochilinho

Criança com vontade de viver
Faça chuva, faça sol
Não pode se esconder
Nem de brisa no farol

Vermelhinho a tardinha
Lembra que tem barriguinha
Quer um lanchinho comer
E ver desenho ate escurecer


Mãe esperta imita o filho
Embarca nessa farra sem pensar
Participa de todo o brilho
Volta a ser criança por amar.

 Bianca Dias

Sentimentos


imagem da internet


“Alma humana”

É um simples desejo
Carrega um receio
Que explode incerto
Num dado momento, loucura ao vento
Que estremece nosso chão
Tão perfeito

Quer sair
Crescer, ser algo mais
Escorrer da nascente em fio ao lago
Descer criando corpo ao rio
Vencer a força do mar aberto

Ganhar do tempo
Dormir ao relento
Ser bebido na alma e retornar ao dono
Formar um poço
De lençol d’água puro, sem sono

Abrir os olhos no escuro quarto da mente
Que renasce em semente
Do dizer, fazer
Do sentir ,mentir
Do chorar, cantar
Simplesmente escrever
Sonhar, pintar, cantar
No mais singelo
Pensar


Virar alma
Transformando poesia em serenata.


Bianca Dias


terça-feira, 9 de julho de 2013

Estão cantando livros...

Olá!

imagem da internet
    Hoje gostaria de deixar no blog,  trechos de cinco músicas que usam a palavra livro entre seus versos.

    Foi só uma vontade de mostrar como os livros são importantes para as outras artes, são conhecimento e inspiração.

NOSSO PEQUENO CASTELO

(Teatro Mágico)


Já longe de tanta fumaça
Menina que manda seus beijos com graça
Me faça rir, me faça feliz
Sentada na areia, brincando com a sorte não chove não molha
Não olhe agora, estou olhando pra você
Me faça um gesto, me faça perto
Me dê a lua que eu te faço adormecer
Anoitecerá
Na estrada o farol de quem se foi
Já não ilumina quando te beijar
Parece que a vida inteira esperei para te mostrar
Que na rua dia desses me perdi
Esqueci completamente de vencer
Mas o vento lá da areia trouxe infinita paz
Já longe de tanta fumaça
Menina que manda seus beijos com graça
Me faça rir, me faça feliz
Sentada na areia, brincando com a sorte não chove não molha
Não olhe agora, estou olhando pra você
Me faça um gesto, me faça perto
Me dê a lua que eu te faço adormecer
Anoitecerá
Na estrada o farol de quem se foi
Já não ilumina quando te beija
Parece que a vida inteira esperei para te mostrar
Que na rua dia desses me perdi
Esqueci completamente de vencer
Mas o vento lá da areia trouxe infinita paz
No nosso livro a nossa história é faz de conta ou é faz acontecer?
Acontecerá

 

 GENTILEZA 

( Marisa Monte)

Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca
Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de gentileza
Por isso eu pergunto
A você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria
O mundo é uma escola
A vida é o circo
"Amor: palavra que liberta"
Já dizia o profeta


NEM UM DIA

( Djavan)


Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris



 LIVROS
( Caetano Veloso)
Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.


Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.


Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou ­ o que é muito pior ­ por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:

 
Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas. 

 ELEVADOR
(ANA  CAROLINA)
Pra que espero de braços abertos
Se você caminha pra nunca chegar
Então vou no fundo
Ameaço ir embora
Você diz que prefere quem sabe ficar
Eu queria tanto
Mudar sua vida
Mas você não sabe se vai ou se fica
Eu tenho coragem
Já estou de saída
Você diz que é pouco
E pouco pra mim não é bobagem

E eu subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

Então me lanço,
Me atiro em frente ao seu carro
E ai você decide se é guerra ou perdão
Se na vida eu apanho
Outras vezes eu bato
Mas trago a minha blusa aberta e uma rosa em botão

E eu subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

O tempo do passado tá em outro tempo
Lembrando de nós dois em um instante que não para
Viver é um livro de esquecimento
Eu só quero lembrar de você até perder a memória

E eu subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

Um pouco de mim...


imagem da internet

Escrevo

Descrevo a vida em ponta e tinta
Desenho o traço com agulha e linha
Em pensamento escuto o som gritar
No papel palavras começam a pular

A mente gira
Como palhaço no picadeiro
De repente
Aplausos de um publico inteiro

Na garganta aflito
Quer sair o grito
Censurado em silêncio
Peço ajuda, assobio

Um abraço apertado
Não sei o que preciso
Mente confusa
Serenou-se em um livro.

Bianca Dias