segunda-feira, 3 de junho de 2013

Sentimentos de escritor.../ parte dois

   Olá!
 Tem dias onde tudo que é imaginado, rabiscado, sentido ou projetado pelo escritor, estão coloridos pelos tons de cores frias, passei o dia procurando uma idéia legal para transmitir a todos, mas não consegui  sair deste estado de paisagens gélidas que parecem fazer graça com o coraçao de quem escreve, tudo hoje tem sabor de água e cheiro de nuvem.

Passei a perceber a dor
Na saudade, na ausência
De forma física e espiritual
Ela se rasgou em meu corpo
Como se rasga um papel
Se instalou na minha mente
Disfarçada em imagem
Para que eu não percebesse
E na quietude ampla
Me contorce a alma em lágrimas
Na solidão fria e infinita
Me enfurece os batimentos
Daquilo que ainda ouso
Chamar de coração
Tento um consolo
Um apelo, nada,
Tudo em vão
O que consigo simplesmente
É engolir um choro
Soluçado, sufocado
Ficando estreito
Dentro do corte que está na carne
Molhando ardidamente a ferida
Da saudade, da ausência...
Da dor
Que virou realidade             (Bianca Dias)

     Os sentimentos do escritor vão se movendo como brisa em um tecido leve esticado no varão que recobre a rústica janela da sua alma.
    Devagar os passos vem e vão ao seu redor e nesses dias  a cor mais quente que ele enxerga é o anil, profundo e silêncioso, soando brando como o vai e vem das ondas calmas, lá dentro do mar sereno em que repousam suas idéias.

                                                                                                                             imagem da internet

O melhor a se fazer é aproveitar os pensamentos desacelerados e ir passear dentro do meu subconsciente. 
Bom sonhos.
Boa Noite com sentimento azul anil.. 
Bianca Dias

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