terça-feira, 9 de julho de 2013

Estão cantando livros...

Olá!

imagem da internet
    Hoje gostaria de deixar no blog,  trechos de cinco músicas que usam a palavra livro entre seus versos.

    Foi só uma vontade de mostrar como os livros são importantes para as outras artes, são conhecimento e inspiração.

NOSSO PEQUENO CASTELO

(Teatro Mágico)


Já longe de tanta fumaça
Menina que manda seus beijos com graça
Me faça rir, me faça feliz
Sentada na areia, brincando com a sorte não chove não molha
Não olhe agora, estou olhando pra você
Me faça um gesto, me faça perto
Me dê a lua que eu te faço adormecer
Anoitecerá
Na estrada o farol de quem se foi
Já não ilumina quando te beijar
Parece que a vida inteira esperei para te mostrar
Que na rua dia desses me perdi
Esqueci completamente de vencer
Mas o vento lá da areia trouxe infinita paz
Já longe de tanta fumaça
Menina que manda seus beijos com graça
Me faça rir, me faça feliz
Sentada na areia, brincando com a sorte não chove não molha
Não olhe agora, estou olhando pra você
Me faça um gesto, me faça perto
Me dê a lua que eu te faço adormecer
Anoitecerá
Na estrada o farol de quem se foi
Já não ilumina quando te beija
Parece que a vida inteira esperei para te mostrar
Que na rua dia desses me perdi
Esqueci completamente de vencer
Mas o vento lá da areia trouxe infinita paz
No nosso livro a nossa história é faz de conta ou é faz acontecer?
Acontecerá

 

 GENTILEZA 

( Marisa Monte)

Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca
Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de gentileza
Por isso eu pergunto
A você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria
O mundo é uma escola
A vida é o circo
"Amor: palavra que liberta"
Já dizia o profeta


NEM UM DIA

( Djavan)


Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris



 LIVROS
( Caetano Veloso)
Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.


Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.


Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou ­ o que é muito pior ­ por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:

 
Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas. 

 ELEVADOR
(ANA  CAROLINA)
Pra que espero de braços abertos
Se você caminha pra nunca chegar
Então vou no fundo
Ameaço ir embora
Você diz que prefere quem sabe ficar
Eu queria tanto
Mudar sua vida
Mas você não sabe se vai ou se fica
Eu tenho coragem
Já estou de saída
Você diz que é pouco
E pouco pra mim não é bobagem

E eu subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

Então me lanço,
Me atiro em frente ao seu carro
E ai você decide se é guerra ou perdão
Se na vida eu apanho
Outras vezes eu bato
Mas trago a minha blusa aberta e uma rosa em botão

E eu subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

O tempo do passado tá em outro tempo
Lembrando de nós dois em um instante que não para
Viver é um livro de esquecimento
Eu só quero lembrar de você até perder a memória

E eu subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

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